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| Fotos: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília | 
Em 2023, Brasil tornou-se terceiro mercado de energia fotovoltaica
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília |          Edição: Kleber Sampaio
      As usinas solares de maior porte no país ultrapassaram em          junho a marca de 14 gigawatts (GW) de potência operacional,          informou esta semana a Associação Brasileira de Energia Solar          Fotovoltaica (Absolar). A potência iguala a capacidade instalada          de Itaipu, a segunda maior usina hidrelétrica do planeta.
        Atualmente, todas as unidades da federação têm usinas solares          de grande porte. Na divisão por regiões, o Nordeste ocupa a          liderança, com 59,8% de potência instalada. Em seguida, vêm o          Sudeste, com 39,1%, e o Sul, com 0,5%. Completam a lista o Norte          e o Centro-Oeste, com 0,3% cada.
        Segundo a Absolar, mesmo com a dependência da luz solar, é          plenamente possível aumentar significativamente a participação          das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira. A          ampliação, alega a entidade, pode assegurar a confiabilidade, a          segurança e a estabilidade do sistema elétrico do país, mantendo          o equilíbrio técnico e econômico dos contratos de todos os          produtores de energia.
        Variação de ventos
        Um estudo realizado de 2019 a 2021 pelo Ministério de Minas e          Energia, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), pelo          Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a GIZ, entidade de          cooperação internacional do governo alemão, constatou sinergia          entre as matrizes de energia renovável no Brasil. Quando há          variações nos ventos e no Sol, as hidrelétricas garantem o          equilíbrio do sistema, não as termelétricas fósseis. Atualmente,          o estudo está na terceira fase.
        Ao considerar as unidades de produção de energia solar de          todos os portes, da produção doméstica às usinas grandes, o          Brasil alcançou, em 2023, 15,7 gigawatts de potência máxima de          energia fotovoltaica. Com 4% do mercado global, o país firmou-se          como a terceiro maior produtor de energia solar, atrás apenas da          China e dos Estados Unidos.
        Placas para geração de energia solar
        A conclusão consta do relatório Perspectiva Global para a          Potência Solar 2024-2028, elaborado pela organização SolarPower          Europe e divulgado na Alemanha. Tanto no levantamento da Absolar          como no relatório europeu, a metodologia considera a potência          máxima de produção, nos cenários de maior insolação, não a          potência nominal instalada.
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| Placas para geração de energia solar têm utilização crescente no Brasil - Foto: Tony Winston/Agência Brasília. | 
Segundo a Absolar, desde 2012, o setor foi responsável por R$          60,7 bilhões em investimentos e gerou mais de 424 mil empregos          verdes. No mesmo período, a produção de energia solar          proporcionou R$ 20 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.
      
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