No Setembro Verde, HCN destaca a importância da conscientização sobre a doação de órgãos

Unidade do governo de Goiás já realizou 28 procedimentos de captação e tem desempenhado papel fundamental na promoção da doação de órgãos

 

O Hospital Estadual do Centro- Norte Goiano (HCN) em Uruaçu, Goiás, enfatiza a doação de órgãos no Setembro Verde. Unidade gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento - IMED.

A doação só acontece com autorização da família, por isso é importante comunicar o desejo de se tornar um doador ainda em vida (Foto: Cristiano Martins/IMED)


Setembro é mundialmente conhecido como mês de conscientização sobre a doação de órgãos, tendo como um dos principais objetivos incentivar a população a conversar com seus familiares sobre o desejo de ser um doador. Visando destacar a importância da campanha Setembro Verde, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, busca trazer informações relevantes sobre a doação.

Referência em Goiás e no Sistema Único de Saúde (SUS), o HCN tem se destacado na captação de órgãos e vem desempenhando um papel fundamental na promoção da doação e no salvamento de vidas por meio de transplantes. Desde a sua primeira captação, em junho de 2022, o hospital já soma um total de 28 procedimentos, realizados na própria unidade, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Transplantes (CET).

Os números são resultados do trabalho conjunto com a CET, unidade da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), e da forte presença e atuação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do HCN, que atua sob a administração do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED.

Em Goiás, mais de 2.400 pessoas aguardam por um transplante, sendo que um único doador pode beneficiar até 8 pessoas dessa fila. Por isso, no dia 25 de setembro, a CIHDOTT do HCN realizará um evento a fim de conscientizar os colaboradores, pacientes e seus familiares, com dinâmicas e apresentações com informações sobre a lista de espera no estado a alguns dados sobre as doações na unidade.

Segundo João Batista da Cunha, diretor assistencial do HCN, o tratamento humanizado é de extrema importância no momento da doação de órgãos e tecidos. “O momento é muito delicado e, para obtermos a autorização dos entes queridos, existe um serviço humanizado de acolhimento. Por isso, é necessário trabalharmos, cada vez mais, na capacitação dos nossos profissionais para lidar da melhor forma com as famílias doadoras”, explica ele.

O hospital se tornou um grande aliado dessa causa, instruindo e estimulando familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador. Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da CIHDOTT da unidade, composta por profissionais do serviço social, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação.

“A doação de órgãos ainda é cercada por tabus, mitos e desinformações que geram insegurança nas famílias e na sociedade. No entanto, com conscientização e informações verdadeiras, é possível transformar essa realidade e impactar muitas vidas. Doar é um gesto de amor e solidariedade que permite que a vida floresça e continue de uma nova forma em outras pessoas. Converse com sua família e declare sua vontade: seja um doador de órgãos.”, ressalta a presidente da CIHDOTT e coordenadora de uma das UTIs do HCN, Kellen Lopes.

No Brasil, a doação após morte encefálica só acontece com autorização da família. Por isso é importante comunicar para as pessoas mais próximas o desejo de se tornar um doador. A doação de órgãos é um ato de amor que possibilita salvar muitas pessoas.

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