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| Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil | 
Decisão foi por unanimidade
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil
      A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) (foto)        manteve nesta terça-feira (11), em Brasília, decisão que condenou        o ex-procurador da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, a        indenizar em R$ 75 mil o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo        "caso do powerpoint".
      Por unanimidade, o colegiado decidiu manter a decisão        individual da ministra Cármen Lúcia, que também rejeitou a        anulação da condenação. A votação ocorreu no plenário virtual.  
      A decisão da turma foi obtida com placar unânime. Além de        Carmen Lúcia, os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Flávio        Dino também votaram para manter a indenização. O ministro        Cristiano Zanin não participou da votação e se declarou impedido.
      Acusação
      Em 2016, então chefe da força-tarefa da Lava Jato, Dallagnol        fez uma apresentação de powerpoint para acusar Lula, que era        investigado pela operação, de chefiar uma organização criminosa.        Posteriormente, os processos foram anulados após o STF considerar        o ex-juiz Sergio Moro parcial na condução da investigação.
      Em março de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou        Deltan Dallagnol ao pagamento de R$ 75 mil em danos morais a Lula.
      Na ocasião, Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula e atual        ministro do STF, questionou a conduta funcional de Dallagnol.        Segundo ele, o ex-procurador e outros integrantes da Lava Jato        usaram a apresentação de powerpoint para acusar o ex-presidente de        atuar como "comandante e maestro de uma organização criminosa."
    
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