
Ainda nesta sexta, o Senado recorrerá da decisão de Zanin, diz Pacheco
Por Andre Richter - Repórter da Agência Brasil
      O Supremo Tribunal Federal (STF) tem placar de 3 votos a 0 para        manter a decisão individual do ministro Cristiano Zanin que        derrubou a desoneração de impostos sobre a folha de pagamento de        17 setores da economia e de determinados municípios até 2027.
      A decisão foi proferida nessa quinta-feira (25) e motivada por        uma ação protocolada pela Advocacia-Geral da União (AGU).
      Até o momento, além de Zanin, os ministros Flávio Dino e Gilmar        Mendes também votaram no plenário virtual da Corte pela suspensão        da desoneração. A sessão eletrônica vai até 6 de maio.
      Na ação protocolada no STF, a AGU sustentou que a desoneração        foi prorrogada até 2027 pelo Congresso sem estabelecer o impacto        financeiro da renúncia fiscal. A petição foi assinada pelo        presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo advogado-geral da        União (AGU), Jorge Messias.
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| Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Foto Lula Marques/ Agência Brasil | 
A ação também contestou a decisão do presidente do Senado,        Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que invalidou o trecho da Medida        Provisória (MP) 1.202/2023. A MP derrubou a desoneração        previdenciária para pequenas e médias prefeituras.
      Ao aceitar os argumentos da AGU, o ministro Cristiano Zanin        entendeu que a aprovação de desoneração pelo Congresso não indicou        o impacto financeiro nas contas públicas.
      "O quadro fático apresentado, inclusive com a edição de        subsequentes medidas provisórias com o objetivo de reduzir o        desequilíbrio das contas públicas indicam, neste juízo preliminar,        que há urgência em se evitar verdadeiro desajuste fiscal de        proporções bilionárias e de difícil saneamento caso o controle        venha a ser feito apenas ao final do julgamento de mérito",        justificou Zanin.
      A desoneração da folha de pagamento para 17 setores e        municípios com até 156 mil habitantes foi aprovada pelo Congresso,        no entanto, o projeto de lei foi vetado pelo presidente Lula. Em        seguida, o Congresso derrubou o veto.
      Na manhã de hoje, o presidente do Senado anunciou que a Casa        vai recorrer ainda nesta sexta-feira da decisão de Zanin.
    
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