
Inflação deve ficar em 3,73%
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - São Luiz        | Edição: Maria Claudia
      O mercado financeiro manteve a projeção da semana passada de        crescimento da economia brasileira acima de 2% para este ano.        Segundo o boletim Focus divulgado hoje (30) pelo Banco Central        (BC), o Produto Interno Bruto (PIB, PIB, a soma dos bens e        serviços produzidos no país), deve fechar o ano em 2,02%. Há        quatro semanas a projeção era de que o índice ficasse em 1,89%.
      O Focus traz as previsões de economistas e analistas de mercado        consultados pelo BC. Para 2025, o mercado prevê crescimento de 2%,        o mesmo das últimas 20 semanas, índice que se repete em 2026 e        2027.
      O boletim também manteve as mesmas projeções de inflação,        câmbio e taxa Selic da semana passada para este ano.
      Segundo os analistas, deve fechar o Índice de Preços ao        Consumidor Amplo (IPCA) deste ano deve ficar em 3,73%. Há quatro        semanas, a previsão era que a inflação ficasse em 3,75%.
      A estimativa para 2024 está dentro do intervalo de meta de        inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho        Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de        tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou        seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
      Para 2025, a previsão é de que a inflação fique em 3,6% e, em        2026, feche em 3,5%, a mesma para 2027.
      Em relação aos juros básicos da economia, o mercado projetou        uma taxa Selic de 9,5%. Os analistas acreditam que a referência        para os juros no país deve diminuir o ritmo de quada, já que há        quatro semanas a previsão era de que a Selic fechasse o ano em 9%.
      Nas duas últimas reuniões, o corte na Selic foi 0,5 ponto        percentual. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC indica        que poderá não repetir o mesmo ritmo de corte na próxima reunião,        agendada para os dias 7 e 8 de maio.
      Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é        conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços,        porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a        poupança.
      Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito        fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo,        reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade        econômica.
      Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2025 em 9%. A        estimativa para 2026 é que a taxa básica fique em 8,63% ao ano.        Para 2027, a previsão é de 8,5%.
      Câmbio
      Segundo o Focus, em 2024, o dólar deve fechar o ano em R$ 5,00.        Ha quatro semanas a previsão era de que a moeda norte-americana        ficasse em R$ 4,95. Para 2025, a projeção também é de aumento para        o dólar, ficando em R$ 5,05. Para 2026, a previsão é que o câmbio        feche em R$ 5,10, a mesma para 2027.
    
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