href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh5eWCQgUNWry-1dXt9uDqYZgQYkzrZga8cJxe_sAKddTHiToDmHY34-pFToK70riTDqgw52di6dnzvvIcSLbv9nCxpiDVJGo4ZRT5T1ktnKJQqQp0a-gDYmNcK_bHlM59ZZTHLtWQKwlbeIZiHhJvgoGs648N6FLDdqzMeGRJJjeS8fbcBPnmuBaFPVg/s1215/Bovinos-Credito-Enio-Tavares.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;">Reunião vai debater avanços na identificação e combate às duas zoonoses no Estado (Foto: Enio Tavares)
O encontro deve ter a participação de representantes do poder público, entidades de classe, universidades, sindicatos, entre outros, que integram a comissão. Será a primeira reunião do grupo em 2024.
COMBATE
O objetivo ainda é atualizar o plano de ação para este ano, atribuindo tarefas que se adequem a cada um dos órgãos e entidades envolvidas, na busca por melhores índices de identificação, controle e erradicação das duas zoonoses no Estado.
Excepcionalmente nesta ocasião, a comissão vai receber a presença de integrantes da Câmara Técnica de Conciliação da Cadeia Láctea para que possam participar conjuntamente desse planejamento estratégico.
"Temos, em Goiás, essa força tarefa ativa envolvendo peças-chave da cadeia produtiva num trabalho de sensibilização em várias frentes sobre a necessidade de se fazer a vacinação sistemática contra a brucelose, a notificação de casos suspeitos de tuberculose e de brucelose e o abate dos animais que testaram positivo. Ainda temos muito a avançar nesse sentido, por isso o trabalho da comissão se faz mais do que necessário", informa o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
De acordo com gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Rafael Vieira, a comissão tem como atribuição promover reuniões trimestrais, sendo quatro durante o ano, para discutir estratégias e diretrizes de trabalho, na busca pelo controle e erradicação da brucelose e da tuberculose em Goiás.
"Hoje, em relação à brucelose, o Estado ocupa a categoria D, numa escala de nível de risco que vai de A a E, sendo E o nível mais crítico. Temos uma prevalência de mais de 10% de propriedades com foco de brucelose, o que é preocupante", alerta.
O gerente afirma que no último estudo soroepidemiológico realizado sobre a zoonose houve a verificação de que 18,7% das propriedades estudadas testaram positivo para a brucelose. Ele acrescenta que o índice de vacinação contra a doença é de 41%, sendo que para avançar no seu combate, o índice deveria ser acima de 80%.
"É importante frisar que a vacinação contra a brucelose é voltada a todas as fêmeas entre três e oito meses, uma única vez na vida do animal. Essa vacinação é feita de forma controlada e reportada pelo produtor, ou veterinário responsável, no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago)", destaca.
Já a tuberculose apresenta índice de prevalência bem mais baixo, de 3,43%. Na classificação de risco, Goiás ocupa a posição C, em uma escala de A a E, onde E é o índice mais crítico.
"Temos uma taxa de prevalência entre 3% a 6% das propriedades. Para melhorarmos nesse quesito precisamos aprimorar a detecção dos focos da doença e tornar o saneamento de tais focos como obrigatório, porque hoje eles não são realizados de maneira compulsória", argumenta Rafael. Ele informa também que a tuberculose não tem vacina nem cura. "Ao ser identificada, o animal que testou positivo deve ser encaminhado ao abatedouro, sob risco de contaminar os demais do rebanho", completa.
Por Kattia Barreto via Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) - Governo de Goiás