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| Foto: Flávio Carvalho/WMP Brasil/Suspeita no Nordeste é investigada | 
Suspeita no Nordeste é investigada
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
      O Ministério da Saúde trabalha com um cenário de "crescimento        lento" de casos de febre Oropouche no Brasil, com concentração        quase total na Região Norte. Em 2024, foram registrados 3.161        casos da doença, contra 832 ao longo de todo o ano passado.
      O Amazonas concentra a maior parte dos casos (2.462), seguido        por Roraima (590); pelo Acre (68); Pará (23); e por Roraima (18).        As faixas etárias mais atingidas são pessoas com idade entre 30 e        39 anos; entre 20 e 29 anos; e entre 40 e 49 anos.
      A pasta investiga ainda o que classificou como "rumor" na        Região Nordeste – pelo menos um caso ainda não confirmado da        doença. "Estamos analisando e entrando em contato com o        município", explicou a secretária de Vigilância em Saúde e        Ambiente, Ethel Maciel. "Estamos atentos a mudanças que podem        estar acontecendo", completou.
      Entenda
      A febre Oropouche é transmitida por mosquitos, sobretudo pelo        Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus, conhecidos        popularmente como maruim. Os sintomas, muito parecidos com os da        dengue, duram entre dois e sete dias e incluem febre de início        súbito, dor de cabeça intensa, dor nas costas e na lombar e dor        articular.
      Em fevereiro, uma equipe do Ministério da Saúde foi enviada ao        Acre para revisar casos contabilizados como dengue, mas que, na        verdade, seriam de febre Oropouche. No início de janeiro, o estado        chegou a declarar emergência em saúde pública em razão de uma        explosão de casos de dengue. 
      
    
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