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| O número representa um aumento de 13,73% em relação ao ano passado e demonstra uma crescente sólida no tributo arrecadado com a prestação de serviços | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília | 
Imposto sobre a prestação de serviços, termômetro da atividade econômica, deve fechar o ano com aumento de 13,73% em relação a 2022. Com segurança jurídica e incentivos, capital atrai mais empresas e cria novos empregos
Por Ian Ferraz e Carol Caraballo, da Agência Brasília | Edição:        Igor Silveira
      A arrecadação com o Imposto Sobre Serviços (ISS) no Distrito        Federal deve superar os R$ 3 bilhões em 2023. O número representa        um aumento de 13,73% em relação ao ano passado e demonstra uma        crescente sólida no tributo arrecadado com a prestação de        serviços.
      Em 2022, o ISS fechou em R$ 2.649.357 bilhões apurados. Para        este ano, até outubro, o valor já era de R$ 2,41 bilhões, e a        tendência é chegar aos R$ 3.013.157 bilhões, o que significa o        maior valor desde 2015.
      O número representa um aumento de 13,73% em relação ao ano        passado e demonstra uma crescente sólida no tributo arrecadado com        a prestação de serviços | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
      O crescimento é explicado por uma série de fatores e medidas        tomadas pelo Governo do Distrito Federal nos últimos anos, que vão        desde a segurança jurídica a programas de refinanciamento de        dívidas, passando por pacotes econômicos, conforme explica o        secretário de Fazenda, Itamar Feitosa.
      "Existe um otimismo econômico grande em relação ao DF. Temos a        oitava economia do país, nosso PIB chega em torno de R$ 330        bilhões. A maior renda per capita do país é do DF, temos um        mercado consumidor bastante consolidado, uma grande média        salarial, com taxa de desemprego em queda. Temos segurança        jurídica e econômica para o estabelecimento de empresas. Todas as        contas do governo estão pagas, os salários estão em dia. Hoje, o        DF é um excelente lugar para receber investimento. As expectativas        são bastante saudáveis", detalha o secretário.
      O ISS está, literalmente, por todos os lados. Do setor        hoteleiro às locadoras, da medicina a serviços estéticos e        odontológicos. Assim como outros impostos com o IPVA, IPTU e o        ICMS, o ISS é essencial para custear a construção de creches e        unidades básicas de saúde e também para o pagamento de pessoal ou        de outra forma que o governo definir.
      Em 2022, o ISS fechou em R$ 2.649.357 bilhões apurados. Para        este ano, até outubro, o valor já era de R$ 2,41 bilhões, e a        tendência é chegar aos R$ 3.013.157 bilhões, o que significa o        maior valor desde 2015
      E para tornar essa arrecadação mais eficiente e facilitar o        pagamento pela população, o GDF implementou em janeiro desse ano        um novo sistema de cobrança e administração do ISS. Ele vai        resultar em um aumento da arrecadação na ordem de R$ 360 milhões,        cerca de 414% a mais em relação a 2022.
      "Antigamente, o próprio usuário digitava as alíquotas. Com esse        sistema, ela já vem pré-definida. Também temos um banco de dados        mais ágil e uma maior velocidade de informações dentro do sistema.        Tudo isso contribuiu para esse ganho", acrescenta Itamar Feitosa.
      Ao olhar para o futuro, o cenário é animador para o DF. Com a        recém promulgada reforma tributária do sistema brasileiro, que vai        aglutinar impostos, a cobrança será feita sobre um único imposto.        No caso do ISS, ele será unificado ao ICMS, dando origem ao        Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). 
      O novo arcabouço fiscal brasileiro será aplicado gradativamente        e para a capital, que tem o comércio e serviços como motores        econômicos, deverá alavancar ainda mais a economia. "Por esse        aspecto, o DF está privilegiado. A tributação recairá sobre o        princípio do destino, ou seja, sobre a venda. O DF é um grande        mercado consumidor, não temos muitas fábricas. Então, a médio e        longo prazo, teremos lucro com essa mudança", explica o secretário        de Fazenda.
    
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