O agronegócio brasileiro chega emancipado à COP 28

Foto: KiaraWorth
UNFCCC COP28 Opening Plenary - Foto: KiaraWorth

Setor rural adota sustentabilidade por conta própria


A 28a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), que ocorre entre 30 de novembro e 12 de dezembro em Dubai, colocará o Brasil sob os holofotes mundiais. Contudo, ao contrário do que se poderia esperar, não será o governo brasileiro o protagonista da participação do país no evento.

Isso porque o agronegócio nacional fará sua apresentação na COP 28 de forma independente, como um setor autônomo e moderno, que incorporou as mais avançadas tecnologias em busca de práticas sustentáveis.

Os números recentes são impressionantes. Entre 2021 e 2022, a área plantada de grãos cresceu 81% no país, com aumento de produção de 433%, sem necessidade de novos desmatamentos. O uso de maquinário e soluções de ponta substituíram as técnicas ultrapassadas no campo.

Atento às exigências dos mercados consumidores quanto à preservação ambiental, o agronegócio se antecipou e vem aprimorando seus protocolos, com o rigor que a era da informação em tempo real impõe. A imagem do produtor rural desatualizado ficou no passado.

Assim, o Brasil chega à COP 28 como maior produtor mundial de alimentos, posição inédita que lhe confere protagonismo nobre por seus méritos. No entanto, isso se deve majoritariamente aos esforços da iniciativa privada, não às políticas públicas do governo atual para o setor.

Diante do mundo, portanto, resta ao país expor com transparência e realismo os problemas que ainda persistem, como o desmatamento de biomas como a Amazônia e o Cerrado. A tecnologia de observação por satélite não permite esconder a verdade ou maquiar estatísticas.

Caberá ao agronegócio, e não ao governo, apresentar as credenciais de um setor pujante, que soube se modernizar e se preparar para liderar a produção sustentável de alimentos no século 21.

Com informações de Chiquinho Dornas

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