Busca por sustentabilidade alavanca projetos de Energia Solar no Agronegócio e desperta o interesse de grandes empresas



Geração de energia limpa, redução de custos e eficiência energética estão entre os principais fatores que impulsionam um dos setores que mais cresce no país, o agronegócio, que bateu recorde de exportações ao movimentar US$ 13,97 bilhões em setembro de 2022

Alavancado pela revolução digital e a oferta de softwares e ferramentas tecnológicas capazes de torná-lo mais produtivo e, ao mesmo tempo, sustentável, o Agronegócio vive seu momento de auge na economia nacional.

Da gestão automatizada à IoT (“Internet of Things” ou “Internet das Coisas”, em português), são muitas inovações que fizeram com que o setor batesse recorde em exportações em setembro de 2022, alcançando movimentação de US$13,97 bilhões, passando a ser foco de investimentos de grandes empresas fornecedoras de tecnologia, como a WDC Networks. Por meio da Unidade de Negócios WDC Solar, a companhia amplia a oferta de soluções para geração de energia limpa e eficiência energética na agroindústria.

“O Brasil se destaca pela grande área de incidência de sol na maior parte do ano, com imenso potencial de geração de energia solar no campo”, diz o diretor de Negócios da WDC Solar, Breno Machado. Ele acrescenta que a produção de eletricidade a partir de placas fotovoltaicas pode energizar sistemas de irrigação, galpões de criação de suínos e aves e áreas administrativas, entre outras aplicações que incluem o abastecimento de veículos e equipamentos elétricos, dispensando geradores movidos a combustível, que são mais caros e poluentes.

O executivo ressalta que a energia solar vem ajudando a transformar regiões hostis para a lavoura em áreas produtivas. “Por exemplo, no oeste da Bahia, centro de uma área que atravessa o sertão nordestino até Minas Gerais, conhecida como ‘Cinturão Solar’, fazendas estão transformando a paisagem e a produção econômica por meio de sistemas de irrigação abastecidos por energia solar, em projetos desenhados e implementados pela WDC Solar e seus parceiros comerciais”, destaca.

Distribuidora no Brasil das marcas Huawei, Jinko Solar, Solis e SSM, além da linha Titanium, da marca própria WDC Solar, totalmente nacional, fabricada em Extrema (MG), a WDC Solar tem conquistado espaço no cenário nacional como fornecedor de soluções inovadoras para o Agronegócio 4.0. A modalidade de negócios TaaS – Technology as a Service, contratada por assinatura, é um diferencial para viabilizar negócios.

Essa facilidade juntamente com o modelo Turn Key de entregas de projetos prontos para uso do cliente – desde a concepção na usina de energia até a instalação das placas fotovoltaicas e homologação do sistema dentro das concessionárias – tem alavancado os negócios da empresa. Em setembro/2022, o crescimento de vendas totais acumulado da área de Energia Solar foi de 36,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Usinas Fotovoltaicas

Apenas no estado da Bahia, a WDC Networks está implementando quatro projetos de usinas fotovoltaicas em fazendas para uso no Agronegócio, um dos quais completamente off-grid, ou seja, responsável por todo o abastecimento energético do empreendimento. Além da questão da sustentabilidade, a energia solar é indicada para o negócio sob o ponto de vista da previsibilidade, pois apresenta vantagens econômicas diante de uma tarifa de energia “congelada”, além do benefício de proporcionar uma transmissão energética estável, eliminando problemas de oscilações e quedas de energia.

Estas facilidades, segundo Vanderlei Rigatieri, CEO da WDC Networks, foram o grande diferencial para o sucesso do segmento Solar na empresa. "A energia solar tem se consolidado como uma solução importante para a redução de custos e na segurança de suprimento elétrico, porém a viabilidade de novos negócios ainda depende de um grande investimento para a aquisição dos painéis e elaboração de projetos de geração. É aí que a combinação do nosso modelo inovador de contratação por assinatura, o TaaS, e das entregas no formato Turn Key, geram um grande valor ao cliente, desonerando-o desse investimento inicial, permitindo a obtenção de um sistema fotovoltaico sob medida às suas necessidades e pronto para operar”, destaca.

Projeções otimistas

Em termos de capacidade de geração de energia solar no país, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) aponta que o Brasil encerrou o ano de 2022 com 24 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria, o que já representa quase a mesma potência instalada da usina hidrelétrica de Itaipu, a maior do Brasil e segunda maior do planeta.

O dado mostra um crescimento consolidado, pois o Brasil saltou de 8,1 GW ao final de 2020 para 14,1 GW ao final de 2021, um crescimento de 76%, mesmo em meio ao panorama desafiador de pandemia global. Para 2023, a associação projeta que a capacidade instalada irá atingir 34 GW, ultrapassando R$ 50 bilhões em investimentos entre usinas de grande porte e os sistemas de micro e minigeração./

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