Durante cinco dias, os empreendedores rurais terão acesso a novidades sobre nutrição, sanidade e comercialização da espécie
A Secretaria de Agricultura (Seagri) está promovendo nesta semana, na Granja Modelo do Ipê, a terceira edição do Curso de Produção e Comercial de Tilápia. Entre os participantes há produtores interessados em diversificar culturas e donos de propriedades que veem na atividade uma nova fonte de renda. Quinze alunos participam das aulas, que vão das 8h às 12h.
A Secretaria de Agricultura (Seagri) está promovendo nesta semana, na Granja Modelo do Ipê, a terceira edição do Curso de Produção e Comercial de Tilápia. Entre os participantes há produtores interessados em diversificar culturas e donos de propriedades que veem na atividade uma nova fonte de renda. Quinze alunos participam das aulas, que vão das 8h às 12h.
Entre os alunos do curso, alguns têm contato com a piscicultura pela primeira vez e outros buscam aperfeiçoar os conhecimentos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília
Em cinco dias, com carga horária de 20h/aula, são ensinadas desde técnicas de produção e construção de tanques até a comercialização e gestão do negócio. Os palestrantes são especialistas na área e foram convidados pela Seagri, Emater, Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar) e Secretaria de Pesca do Ministério da Agricultura.
No grupo que está fazendo o curso nesta semana, alguns alunos têm contato com a piscicultura pela primeira vez e outros se matricularam em busca de aperfeiçoar os conhecimentos. Arimar Rodrigues, 43 anos, diz que aprendeu “na marra” como fazer o cultivo de tilápias.
Depois, o piscicultor fez alguns cursos de aperfeiçoamento. “Agora vim aqui em busca de mais conhecimento e saber se existem novidades no mercado. Esses cursos são importantes para todos, desde os que já estão no mercado até os que estão começando”, disse o piscicultor.
Em cinco dias, com carga horária de 20h/aula, são ensinadas desde técnicas de produção e construção de tanques até a comercialização e gestão do negócio. Os palestrantes são especialistas na área e foram convidados pela Seagri, Emater, Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar) e Secretaria de Pesca do Ministério da Agricultura.
No grupo que está fazendo o curso nesta semana, alguns alunos têm contato com a piscicultura pela primeira vez e outros se matricularam em busca de aperfeiçoar os conhecimentos. Arimar Rodrigues, 43 anos, diz que aprendeu “na marra” como fazer o cultivo de tilápias.
Depois, o piscicultor fez alguns cursos de aperfeiçoamento. “Agora vim aqui em busca de mais conhecimento e saber se existem novidades no mercado. Esses cursos são importantes para todos, desde os que já estão no mercado até os que estão começando”, disse o piscicultor.
Em cinco dias, são ensinadas desde técnicas de produção e construção de tanques até a comercialização e gestão do negócio
Arimar destacou também a boa qualidade das aulas ministradas, com teoria e prática. O produtor cria tilápias há dois anos em Brazlândia e tem hoje em seu tanque 2 mil peixes, o equivalente a duas toneladas de pescado. “Nosso mercado é grande, mas ainda temos algumas deficiências, como na comercialização”. A venda hoje é feita de maneira informal, e Arimar lembrou a necessidade profissionalizar o comércio do produto.
“A procura pelos cursos aumentou, principalmente por parte de pequenos produtores rurais que querem diversificar a produção. São pessoas que já têm uma atividade em suas chácaras e que, por necessitarem de água para irrigação, desejam aproveitar os reservatórios como tanques de criação de peixes”, explicou o gerente de Tecnologia Agropecuária da Seagri, Ângelo Augusto Costa.
Ângelo ressaltou que o DF tem grande potencial para a produção de tilápia por dispor de água de boa qualidade na maioria das propriedades e pelo fato de o mercado ser bastante aquecido, com demanda maior que oferta. “Brasília hoje é o terceiro mercado do país em pescado, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro”, explicou.
Arimar destacou também a boa qualidade das aulas ministradas, com teoria e prática. O produtor cria tilápias há dois anos em Brazlândia e tem hoje em seu tanque 2 mil peixes, o equivalente a duas toneladas de pescado. “Nosso mercado é grande, mas ainda temos algumas deficiências, como na comercialização”. A venda hoje é feita de maneira informal, e Arimar lembrou a necessidade profissionalizar o comércio do produto.
“A procura pelos cursos aumentou, principalmente por parte de pequenos produtores rurais que querem diversificar a produção. São pessoas que já têm uma atividade em suas chácaras e que, por necessitarem de água para irrigação, desejam aproveitar os reservatórios como tanques de criação de peixes”, explicou o gerente de Tecnologia Agropecuária da Seagri, Ângelo Augusto Costa.
Ângelo ressaltou que o DF tem grande potencial para a produção de tilápia por dispor de água de boa qualidade na maioria das propriedades e pelo fato de o mercado ser bastante aquecido, com demanda maior que oferta. “Brasília hoje é o terceiro mercado do país em pescado, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro”, explicou.
Depois de aprender “na marra” sobre criação de tilápias, o produtor Arimar Rodrigues busca no curso mais conhecimento
Segundo o técnico, são consumidas no DF 60 mil toneladas por ano de peixes de água doce e salgada e crustáceos. Considerando apenas o peixe de água doce, o consumo local é de cerca de 16 mil toneladas.
Mesmo que se considere o consumo só de peixes de água doce, ainda há muito espaço para a expansão da produção local. “A nossa produção é de 2 mil toneladas por ano, e a estimativa de consumo anual é de 15 mil a 16 mil toneladas por ano no DF”, disse Ângelo. Desta forma, os criadores locais ainda podem aumentar sua produção em, no mínimo, 13 mil toneladas.
Segundo o técnico, são consumidas no DF 60 mil toneladas por ano de peixes de água doce e salgada e crustáceos. Considerando apenas o peixe de água doce, o consumo local é de cerca de 16 mil toneladas.
Mesmo que se considere o consumo só de peixes de água doce, ainda há muito espaço para a expansão da produção local. “A nossa produção é de 2 mil toneladas por ano, e a estimativa de consumo anual é de 15 mil a 16 mil toneladas por ano no DF”, disse Ângelo. Desta forma, os criadores locais ainda podem aumentar sua produção em, no mínimo, 13 mil toneladas.