Biogénesis Bagó destaca pilares para a nova pecuária em evento em Campo Grande

 Segundo a empresa, são seis os principais pilares para a nova pecuária: sanidade, nutrição, genética, reprodução, gestão e diagnóstico




A Biogénesis Bagó promoveu, nesta segunda (6/6), um encontro técnico em Campo Grande (MS) para debater os principais pilares para a nova pecuária: sanidade, nutrição, genética, reprodução, gestão e diagnóstico.

A gerente comercial de bovinos e segurança alimentar - Latin America - da Idexx Andrea Leão Carneiro apresentou o tema "Tecnologias para o Diagnóstico".  Na sequência, o zootecnista e especialista em produção animal da Biogénesis Bagó / Lallemand Amarildo Pedro da Silva destacou as novas tecnologias para a nutrição e, fechando o ciclo de palestras, o doutor em produção de ruminantes pela Universidade Federal de Viçosa Mario Luiz Chizzotti abordou o que há de mais importante para a
tecnologias para qualidade da carne com suplementação injetável na terminação de bovinos.

Andrea Leão Carneiro destacou a importância do diagnóstico dentro da fazenda. “O diagnóstico ainda é pouco utilizado na pecuária. Ainda somos muito reativos e precisamos entender que o diagnóstico auxilia de maneira efetiva na medicina preventiva”, disse. “A mitigação de problemas sanitários se inicia com os diagnósticos e a prevenção deve ser feita com a orientação pelos médicos-veterinários para estabelecer um programa sanitário eficiente. Somente assim o produtor poderá entender os desafios existentes no rebanho”, afirmou.

Ela ainda destacou o papel da biossegurança no processo sanitário. “Identificar os animais infectados através do diagnóstico e um eficiente processo de biossegurança são práticas que mitigam os riscos e fecham as portas para enfermidades”, ressaltou.

Na sequência, Amarildo Pedro da Silva destacou que a silagem é muito utilizada tanto no confinamento como na pecuária leiteira. “No silo há muito dinheiro envolvido. No campo há o solo, o silo e a silagem.  São coisas diferentes que interferem no resultado final”, esclareceu.  

Segundo ele, é preciso mensurar o que o produtor está colocando dentro do silo e depois o que está retirando. “A produção de silagem deve ser feita de uma forma mais eficiente, com qualidade e, para isso, um dos principais fatores é a tomada de decisão para uma inoculação correta de cepa certeira para uma abertura sem perdas da silagem”, explicou. “Temos que ‘ajudar’ os microrganismos para a obtenção da fermentação exata que precisamos para o rebanho”, acrescentou.  

Encerrando a noite, o pesquisador Mario Luiz Chizzotti destacou como a suplementação injetável com vitaminas e minerais antioxidantes interfere na coloração da carne, tornando-a mais atrativa e, também, a sua influência no sabor, diminuindo a formação de compostos por peroxidação lipídica. 

O sistema de defesa antioxidante tem a função de inibir ou reduzir os danos causados pela ação deletéria dos radicais livres. “Usualmente este sistema é dividido como enzimático e não-enzimático. O sistema de defesa enzimático inclui enzimas antioxidantes do tipo Superóxidos Dismutases (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx)”, descreveu. Chizzotti destacou que a suplementação com vitaminas e minerais antioxidantes melhora a aparência e tempo de prateleira da carne, diminui o seu desperdício e aumenta o seu valor nutritivo.

Evento marca o início da parceria entre Biogénesis Bagó, Estância Pecuária BR e Canal do Boi

O gerente de Marketing da Biogénesis Bagó Carlos Godoy enalteceu a qualificação dos temas e dos palestrantes do evento técnico promovido pela empresa. “O nível da pecuária brasileira exige uma nova postura e um olhar diferenciado sobre as questões técnicas visando o alcance dos melhores índices zootécnicos. Os temas, extremamente alinhados com as demandas do mercado, e os palestrantes, com grande conhecimento e ‘bagagem’ nos mais diferentes desafios do setor, trouxeram uma nova base de conhecimento e um novo jeito de se comunicar com o segmento”, avaliou.

O encontro marcou o lançamento da parceria da Biogénesis Bagó com a Estância Pecuária BR e o Canal do Boi. “Criamos, assim, mais proximidade com o setor para oferecer conteúdos sobre os principais temas para o avanço da pecuária”, sinaliza. “Queremos levar não só o extensionismo tecnológico, mas também utilizar as melhores tecnologias dentro de uma evolução constante para a pecuária”, destacou. “No segmento existe um momento certo de aplicabilidade e esse conhecimento faz a diferença e merece ser transmitido com a máxima qualidade e eficiência, com a aplicabilidade in loco, mostrando resultados dos produtos e serviços. Este é um início de uma grande parceria e já começamos com um encontro técnico do mais alto nível para estrear a parceria com grande sucesso”, afirmou.

Nos próximos meses, segundo ele, será feito um trabalho diferenciado junto ao produtor. “Com o apoio de médicos veterinários e zootecnistas, vamos levar informação, ajudar a produzir mais e melhor”, afirmou.

Ele ainda destacou a importância dos seis pilares para o avanço da pecuária. “A união da sanidade, com a nutrição, a genética, a reprodução, o diagnóstico, ao lado de um eficiente processo de gestão fazem toda a diferença nos resultados, visando melhorar e otimizar os índices da pecuária. Por isso é preciso aprofundar cada um e trabalha-los no dia a dia no campo”, assegurou.

Sobre a Biogénesis Bagó

A Biogénesis Bagó, empresa líder nos principais mercados da América Latina, com projeção global, e comprometida com o desenvolvimento de soluções para a saúde e sustentabilidade da produção pecuária por meio da biotecnologia. A empresa desenvolve e comercializa produtos e serviços veterinários criados para garantir a saúde e melhorar a produtividade dos rebanhos bovinos de carne e leite. Conta com um portfólio de mais de 70 produtos e 650 registros em distintos países da América Latina, China e Ásia.


Com escritórios na Bolívia, Brasil, América Central, México, Uruguai e Ásia, sua sede está localizada na Argentina, com fábricas em Monte Grande e Garín (província de Buenos Aires). No Brasil, conta com uma planta fabril na cidade de Araçoiaba da Serra (SP).

A empresa é a maior provedora de vacinas antiaftosa do mundo, tanto que três em cada 10 vacinas antiaftosa aplicadas na América são produzidas pela Biogénesis Bagó. A capacidade anual de produção da empresa é de 400 milhões de doses de vacinas contra febre aftosa, 30 milhões de doses de vacina antirrábica e 100 milhões de doses de vacinas combinadas.

Em 2014, 2016, 2018 e 2020 foi nomeada pela revista inglesa Animal Pharm como a melhor empresa de saúde animal da América Latina.

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